domingo, 22 de maio de 2016

Aula de filosofia

  O HOMEM, O PODER, A DEMOCRACIA E O ESTADO
“Desde os primórdios até hoje em dia...” o homem aprendeu a viver e conviver em grupo, e isso, ocorreu por diversos motivos. Certamente, as adversidades enfrentadas para superar as dificuldades climáticas e naturais foram as mais significativas, contudo, não foram as únicas razões que levaram os homens se aproximarem um dos outros.
O homem ao perceber que para manter sua sobrevivência era necessário se unir, começou a procurar no outro algo que coincidia com seus interesses, segundo sua maneira de agir e pensar. Foi dado nesse momento, o primeiro passo em direção ao reconhecimento do outro como parte integrante de nós mesmo.
Essa dependência do outro para sobreviver e incapacidade de ser totalmente independente, despertou nesses primeiros seres humanos outras necessidades, como por exemplo, a capacidade de se comunicar e de trabalhar em grupo. Assim, com o passar do tempo o homem descobriu que para criar novas ferramentas, construir abrigos para seu sustento e proteção, bem como, transmitir ideias, expressar sentimentos, vontades, interesses e emoções, seria mais fácil se fosse feito de maneira coletiva. Esse convívio despertou capacidades intelectuais e sensitivas que foram sendo desenvolvidas, descobertas e criadas pelo próprio homem, passando de gestos e sinais para a música, a arte, para o aprimoramento da linguagem e das diversas manifestações culturais existentes (folclore, lendas, mitos, etc.), política, educação, ciência, história, entre outras.
Todas essas relações existentes criadas entre os seres humanos que conviviam em grupo, foram chamadas de relações sociais, pois, segundo alguns sociólogos, historiadores e cientistas, se elas não tivessem existido, certamente a nossa sociedade viveria de uma outra maneira completamente diferente da atual.
Em nossa sociedade é primordial a existência de pessoas que integram e interagem reciprocamente, contudo, isso não quer dizer que essas relações são fixas e imutáveis, pelo contrário, são dinâmicas, imprecisas, por muitas vezes transformadoras e, sobretudo, interativas.
É com o intuito de aprender um pouco melhor sobre o homem e a sua forma de pensar, de relacionar e de criar, que buscamos nos textos a seguir, entender um pouco sobre o conceito sobre ‘ O Homem, o Poder, a Democracia e Estado’.
. O HOMEM E A RELAÇÃO SOCIAL A relação social pode ser compreendida de diversos modos, dentre elas podemos citar: desde o simples encontro de duas pessoas na rua, até uma relação social mais complexa, como a do trabalho, da política, comercial, econômica, religiosa, cultural, familiar, da comunidade em que vivemos, entre outras.
Segundo o sociólogo chamado Max Weber, essa reciprocidade é dotada de sentidos comuns. Para ele, o que define se existe uma relação social, é justamente a capacidade de duas ou mais pessoas elaborarem “códigos” que sejam comuns de entendimento. Como exemplo, podemos citar a relação de respeito, de autoridade e de obediência. Assim, quando elaboramos determinados “códigos” que definem uma certa relação social, como sinal vermelho indicando que é proibido passar com o carro ou quando gritamos socorro em momentos de algum apuro, ou mesmo, quando ficamos em sentido, como sinal de respeito ao hino nacional, nós estamos utilizando de determinados modos comuns de entendimento com a certeza que eles estão de acordo com os nossos princípios sociais. Segundo Max Weber, esses sinais de respeito e de obediência, somente é possível por existir nas relações sociais, pessoas quem mandam e obedecem, pois aceitam a autoridade daquele que deu a ordem como ordem. Por exemplo; caso o capitão do exército dê uma ordem e os soldados obedecem, é porque eles aceitam aquela autoridade como capaz de emitir a eles uma ordem que não pode ser negada, se quer podendo passar em sua cabeça a possibilidade de rejeitá-la.
Para o filósofo Karl Marx, essa perspectiva é bem diferente do modo de pensar de Max Weber. Para Marx, nesse caso, o soldado somente aceitaria tal ordem do capitão porque ele, soldado, está preso numa relação social de trabalho, ou seja, no modo de produção. Nesse caso, cabe ao soldado, pelo que ganha, e segundo o que faz e as regras sociais do seu trabalho, cumprir da melhor maneira possível a ordem do seu superior.
Caso esteja muito complicado para visualizar o exemplo acima, vamos pensar de outro modo. Imagine numa relação de trabalho numa fábrica, onde existe o dono, o gerente, engenheiro responsável e o trabalhador. Se por ventura algum deles, de menos o dono, desobedeça uma ordem, provavelmente esse empregado sofrerá punições. O que faz com que ele obedeça sem contestar muito tal ordem é justamente, saber que ele necessita daquele dinheiro no final do mês para sobreviver.
Para Marx, essas relações sociais não podem ser consideradas como estáticas, justamente, por estarem ligadas as diversas forças produtivas existentes. Desse modo, ao adquirir novas forças produtivas, os homens modificam o seu modo de produção, e modificando o modo de produção, e o seu modo de viver. Como vimos, para Marx, ao contrário do pensamento de Weber, o homem e suas relações sociais estão vinculadas ao modo de trabalho e de produção do homem e, para Weber, numa conduta de várias pessoas, segundo o sentido significativo atribuído à ação das pessoas. Portanto, podemos considerar que, todo processo social, deve-se à interação, ao movimento, evolução e, sobretudo, às transformações sociais nas relações da sociedade. E isso, se deve, pelo fato dos indivíduos e dos grupos atuarem uns com os outros, segundo a forma pelo qual se relacionam no decorrer do tempo. Assim, qualquer mudança proveniente dos contatos sociais e de interação social entre membros de uma mesma sociedade, constitui, portanto, em um grande e complexo social.

HOMEM PRIMATA -  TITÃS


Desde os primordios
Até hoje em dia
O homem ainda faz
O que o macaco fazia
Eu não trabalhava, eu não sabia
Que o homem criava e também destruia
Homem primata   Capitalismo selvagem     Ôô ô x2
Eu aprendi
A vida é um jogo
Cada um por si
E deus contra todos
Você vai morrer
E não vai pro céu
É bom aprender
A vida é cruel
Homem primata    Capitalismo selvagem     Ôô ô x2
Eu me perdi na selva de pedra   Eu me perdi, eu me perdi
"I'm a cave man     A young man    I fight with my hands
(with my hands)     I am a jungle man    A monkey man

Concrete jungle!      Concrete jungle! "