domingo, 22 de maio de 2016

Aula de filosofia

  O HOMEM, O PODER, A DEMOCRACIA E O ESTADO
“Desde os primórdios até hoje em dia...” o homem aprendeu a viver e conviver em grupo, e isso, ocorreu por diversos motivos. Certamente, as adversidades enfrentadas para superar as dificuldades climáticas e naturais foram as mais significativas, contudo, não foram as únicas razões que levaram os homens se aproximarem um dos outros.
O homem ao perceber que para manter sua sobrevivência era necessário se unir, começou a procurar no outro algo que coincidia com seus interesses, segundo sua maneira de agir e pensar. Foi dado nesse momento, o primeiro passo em direção ao reconhecimento do outro como parte integrante de nós mesmo.
Essa dependência do outro para sobreviver e incapacidade de ser totalmente independente, despertou nesses primeiros seres humanos outras necessidades, como por exemplo, a capacidade de se comunicar e de trabalhar em grupo. Assim, com o passar do tempo o homem descobriu que para criar novas ferramentas, construir abrigos para seu sustento e proteção, bem como, transmitir ideias, expressar sentimentos, vontades, interesses e emoções, seria mais fácil se fosse feito de maneira coletiva. Esse convívio despertou capacidades intelectuais e sensitivas que foram sendo desenvolvidas, descobertas e criadas pelo próprio homem, passando de gestos e sinais para a música, a arte, para o aprimoramento da linguagem e das diversas manifestações culturais existentes (folclore, lendas, mitos, etc.), política, educação, ciência, história, entre outras.
Todas essas relações existentes criadas entre os seres humanos que conviviam em grupo, foram chamadas de relações sociais, pois, segundo alguns sociólogos, historiadores e cientistas, se elas não tivessem existido, certamente a nossa sociedade viveria de uma outra maneira completamente diferente da atual.
Em nossa sociedade é primordial a existência de pessoas que integram e interagem reciprocamente, contudo, isso não quer dizer que essas relações são fixas e imutáveis, pelo contrário, são dinâmicas, imprecisas, por muitas vezes transformadoras e, sobretudo, interativas.
É com o intuito de aprender um pouco melhor sobre o homem e a sua forma de pensar, de relacionar e de criar, que buscamos nos textos a seguir, entender um pouco sobre o conceito sobre ‘ O Homem, o Poder, a Democracia e Estado’.
. O HOMEM E A RELAÇÃO SOCIAL A relação social pode ser compreendida de diversos modos, dentre elas podemos citar: desde o simples encontro de duas pessoas na rua, até uma relação social mais complexa, como a do trabalho, da política, comercial, econômica, religiosa, cultural, familiar, da comunidade em que vivemos, entre outras.
Segundo o sociólogo chamado Max Weber, essa reciprocidade é dotada de sentidos comuns. Para ele, o que define se existe uma relação social, é justamente a capacidade de duas ou mais pessoas elaborarem “códigos” que sejam comuns de entendimento. Como exemplo, podemos citar a relação de respeito, de autoridade e de obediência. Assim, quando elaboramos determinados “códigos” que definem uma certa relação social, como sinal vermelho indicando que é proibido passar com o carro ou quando gritamos socorro em momentos de algum apuro, ou mesmo, quando ficamos em sentido, como sinal de respeito ao hino nacional, nós estamos utilizando de determinados modos comuns de entendimento com a certeza que eles estão de acordo com os nossos princípios sociais. Segundo Max Weber, esses sinais de respeito e de obediência, somente é possível por existir nas relações sociais, pessoas quem mandam e obedecem, pois aceitam a autoridade daquele que deu a ordem como ordem. Por exemplo; caso o capitão do exército dê uma ordem e os soldados obedecem, é porque eles aceitam aquela autoridade como capaz de emitir a eles uma ordem que não pode ser negada, se quer podendo passar em sua cabeça a possibilidade de rejeitá-la.
Para o filósofo Karl Marx, essa perspectiva é bem diferente do modo de pensar de Max Weber. Para Marx, nesse caso, o soldado somente aceitaria tal ordem do capitão porque ele, soldado, está preso numa relação social de trabalho, ou seja, no modo de produção. Nesse caso, cabe ao soldado, pelo que ganha, e segundo o que faz e as regras sociais do seu trabalho, cumprir da melhor maneira possível a ordem do seu superior.
Caso esteja muito complicado para visualizar o exemplo acima, vamos pensar de outro modo. Imagine numa relação de trabalho numa fábrica, onde existe o dono, o gerente, engenheiro responsável e o trabalhador. Se por ventura algum deles, de menos o dono, desobedeça uma ordem, provavelmente esse empregado sofrerá punições. O que faz com que ele obedeça sem contestar muito tal ordem é justamente, saber que ele necessita daquele dinheiro no final do mês para sobreviver.
Para Marx, essas relações sociais não podem ser consideradas como estáticas, justamente, por estarem ligadas as diversas forças produtivas existentes. Desse modo, ao adquirir novas forças produtivas, os homens modificam o seu modo de produção, e modificando o modo de produção, e o seu modo de viver. Como vimos, para Marx, ao contrário do pensamento de Weber, o homem e suas relações sociais estão vinculadas ao modo de trabalho e de produção do homem e, para Weber, numa conduta de várias pessoas, segundo o sentido significativo atribuído à ação das pessoas. Portanto, podemos considerar que, todo processo social, deve-se à interação, ao movimento, evolução e, sobretudo, às transformações sociais nas relações da sociedade. E isso, se deve, pelo fato dos indivíduos e dos grupos atuarem uns com os outros, segundo a forma pelo qual se relacionam no decorrer do tempo. Assim, qualquer mudança proveniente dos contatos sociais e de interação social entre membros de uma mesma sociedade, constitui, portanto, em um grande e complexo social.

HOMEM PRIMATA -  TITÃS


Desde os primordios
Até hoje em dia
O homem ainda faz
O que o macaco fazia
Eu não trabalhava, eu não sabia
Que o homem criava e também destruia
Homem primata   Capitalismo selvagem     Ôô ô x2
Eu aprendi
A vida é um jogo
Cada um por si
E deus contra todos
Você vai morrer
E não vai pro céu
É bom aprender
A vida é cruel
Homem primata    Capitalismo selvagem     Ôô ô x2
Eu me perdi na selva de pedra   Eu me perdi, eu me perdi
"I'm a cave man     A young man    I fight with my hands
(with my hands)     I am a jungle man    A monkey man

Concrete jungle!      Concrete jungle! "

quarta-feira, 16 de março de 2016

Aula de filosofia com música

Filosofia- profª Cristiane Miranda
Sócrates e o Direito de Pensar

    Sócrates (469-399 a.C.), filho de um escultor e de uma parteira, herdou as artes do pai e da mãe, tornado-se um escultor de almas e parteiro de idéias. Seu processo de pensamento filosófico consistia em fazer com que seus interlocutores buscassem, através do raciocínio e da aceitação de sua ignorância diante do assunto, suas próprias verdades, sem considerar os costumes e dogmas impostos.
    A esse processo deu o nome de Maiêutica (do grego – arte de trazer à luz), fazendo com que as pessoas com quem tinha contato, elaborassem suas próprias idéias e conceitos, trazendo-lhes, segundo Sócrates, a liberdade e a noção do que é realmente necessário à vida do homem, a sabedoria.
     Diferentemente dos Sofistas, que utilizavam a retórica como arte de influenciar e, assim, tirar proveito para si, Sócrates usava seu conhecimento e reflexão para elevar a alma humana (a essência do ser) ao nível das coisas supremas. Para ele, o ideal de busca do homem deveria ser o bem, o justo, o amor e o belo e via na ética e na moral, as bases para se alcançar essa elevação.
     A famosa frase “conhece-te a ti mesmo”, demonstra a clara opção de Sócrates pelo ser humano e suas peculiaridades. Para ele, as pessoas deveriam ter liberdade total de pensamentos e idéias, e a justiça deveria estar presente em todos os atos humanos.
     Considerando a justiça e a moral como que direcionando os atos humanos, pode-se inferir que, caso aja assim, o homem não terá o livre arbítrio, pois suas decisões seriam comandadas por essas duas regras. Nessa concepção de comportamento, todo ato que fugisse à justiça ou à moral, seriam condenáveis.
      A profunda concepção de liberdade e pensamento fazia com que Sócrates questionasse tudo, das leis humanas aos deuses, dos dogmas aos costumes e isso lhe trouxe a reputação de corruptor da juventude ateniense, pelo fato de fazer com que os jovens refletissem mais sobre a vida e os valores tidos como certos.
        Tal comportamento era inaceitável para a aristocracia da época e Sócrates foi julgado e condenado pelo tribunal ateniense. Mesmo diante do tribunal e da certeza de sua condenação, Sócrates manteve a postura de quem não teme nada, consciente de sua própria consciência, de que nada fez que merecesse a condenação.
      No relato de seu maior discípulo e biógrafo, Platão, Sócrates assim de defende:

“Ele supõe saber alguma coisa e não sabe, enquanto eu, se não sei, tampouco suponho saber. Parece que sou um pouco mais sábio que ele exatamente por não supor que saiba o que não sei”.
       Essa declaração demonstra claramente a idéia de Sócrates de que, todo homem deve estar ciente de sua ignorância, para se manter de mente aberta a novos conhecimentos. Se acreditarmos que sabemos tudo, não aceitaremos opiniões e idéias novas e, portanto, ficaremos estagnados em nosso pseudoconhecimento.
       A força dos discursos de Sócrates e sua presença imponente são tão nítidas que as palavras ficaram marcadas em seus discípulos. Com ele aprenderam o valor da filosofia, da amizade, do caráter e da verdade e a valorizar a essência das coisas, deixando de lado as banalidades como poder, reputação e riqueza, desenvolvendo uma postura de reflexão e liberdade de pensamentos, que busca o bem e dá acesso a felicidade e a sabedoria.

Pensamento
Cidade Negra

Você precisa saber
O que passa aqui dentro
Eu vou falar pra você
Você vai entender
A força de um pensamento
Pra nunca mais esquecer

Pensamento é um momento
Que nos leva a emoção
Pensamento positivo
Que faz bem ao coração
O mal não
O mal não
O mal não

Sendo que para você chegar
Terá que atravessar
A fronteira do pensar
A fronteira do pensar

E o pensamento é o fundamento
Eu ganho o mundo sem sair do lugar
Eu fui para o Japão
Com a força do pensar
Passei pelas ruínas
E parei no Canadá
Subi o Himalaia
Pra no alto cantar
Com a imaginação que faz
Você viajar, todo mundo
Estou sem lenço e o documento
Meu passaporte é visto em todo lugar

Acorda meu Brasil com o lado bom de pensar
Detone o pesadelo pois o bom
Ainda virá
Você precisa saber
O que passa aqui dentro
Eu vou falar pra você
Você vai entender
A força de um pensamento
Pra nunca mais esquecer

Custe o tempo que custar
Que esse dia virá
Nunca pense em desistir, não
Te aconselho a prosseguir
O tempo voa rapaz.
Pegue seu sonho rapaz
A melhor hora e o momento
É você quem faz

Recitem
Poesias e palavras de um rei
Faça por onde que eu te ajudarei



Projeto musica na escola. 1º. ao 9º. ano do ensino fundamental

·         JUSTIFICATIVA

A música tem sido através dos séculos um das formas de comunicação entre os indivíduos, pretende-se refletir de que forma os afetos, os sentimentos e as sensações do aluno interagem com a aprendizagem das práticas da cultura musical.
Enquanto o ser está vivo, falando e se movimentando está expressando musicalidade e expressando suas emoções através de sons e "ritmos". Levando o educando a descobrir seu corpo como elemento criador da música, tornando uma fonte lúdica e criativa.
Ouvindo música os conceitos de ritmo, intensidade, altura e melodia são também percebidos, e, além disso, a criança habitua-se a relacioná-la a expressão de sentimentos e fazer com que ela se comunique através dela e tornamos as aulas muito mais atraentes e divertidas.
Esse plano de aula favorece a interação do aluno no grupo, além de desenvolver uma série de habilidades que ajuda a criança a desenvolver uma aprendizagem com qualidade.

3.DURAÇÃO: 1 BIMESTRE


4. OBJETIVOS
Visamos desenvolver no aluno a sensibilidade artística e musical. Isso é alcançado através do estudo da teoria musical complementada pela vivência cotidiana com obras de grandes compositores clássicos e populares.

4.1 OBJETIVO GERAL
Proporcionar as crianças à socialização através da música, para que ela possa descobrir seu corpo como elemento criador de música. 

4.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
• Reconhecer a importância da música na nossa vida. 
• Saber diferenciar diversos ritmos musicais. 
• Desenvolver a criatividade e a habilidade de interpretar letras de músicas populares. 
• Identificar vários instrumentos. 
• Criar o hábito de fazer uma audição consciente. 
• Motivar para a vivência da música. 
• Desenvolver a sensibilidade auditiva, o senso rítmico e a coordenação motora. 
• Identificar materiais da região que se prestem à criação e novos instrumentos. 
• Enriquecer com uso de novos instrumentos. 
• Propiciar a socialização através de atividades em conjunto. 


5. METODOLOGIA

Para alcançar os objetivos é necessário que o educador esteja pronto para permitir e estimular a participação do grupo espontaneamente em atividades musicais, em pesquisas e descobertas de sons, ritmos e melodias.
É indispensável que a música seja percebida e expressada antes de mais nada com o próprio corpo, sendo o ritmo e elemento musical que mais cedo e com mais força toda criança, precisa compreendê-lo através dos movimentos do corpo, como também, a própria a melodia, a intensidade, o timbre, todos os movimentos corporais podem ser vivenciados através da expressão corporal.
A educação musical abordada atualmente como música criativa. Pois ao ouvirem e interpretarem músicas através da expressão corporal livre e brincarem muitas e muitas vezes com os instrumentos, alguns grupos mostram desejo de tocar de forma mais organizada. O educador pode então estimular a formação da bandinha.  O aluno vai descobrindo a natureza dos sons e a partir de uma melodia, criar arranjos de vozes, instrumentos, levando a criança a criar músicas, elas precisam ter um vocabulário musical, isto é, representa por meios de sons livres, pesquisando sons, acompanhando ritmos com instrumentos simples, a prendem a cantar pequenas canções ou ouvir música clássica e popular em diferentes ocasiões. 
• O ouvir é muito importante para nós nos comunicarmos. Claro que estamos ao mesmo tempo ouvindo, vendo, sentindo todas as coisas. O nosso olhar e nossos ouvidos são bastante espertos, pois vemos e ouvimos só o que queremos. 

• Explorar os instrumentos quanto a cor, forma, textura, peso, espessura, tamanho, nome dos instrumentos, como utilizá-lo, a partir do momento em que o aliuno é capaz de segurar qualquer instrumento, começa para ela, a apaixonante experiência de tocar uma música.

• Os instrumentos vão proporcionar as crianças a oportunidade para realizar ações como sacudir, bater, raspar, produzindo efeitos sonoros variados. Assim ela satisfaz ao mesmo tempo sua necessidade de movimento e sua curiosidade.

• Com o trabalho com instrumentos também desenvolvemos habilidades cognitivas, afetivo-sociais e psicomotoras. Cada educador, entretanto, com seu grupo, poderá descobrir outras habilidades, desde que olhe com curiosidade, espírito criativo e criador os materiais que tem a sua disposição.
·         .Oportunizar alguns artistas de realizarem uma sexta musical com apresentação para os alunos
·         Jogos musicais.
ritmos musicais com o corpo.

6. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Música:
Com a música trabalharemos:
• Leitura e Interpretação da música
• Exploração do vocabulário
• Pesquisa sobre autores de algumas músicas
• Pesquisa e construção de instrumentos musicais


7. RECURSOS QUE PODERÃO SER UTILIZADOS
( Para aguçar a curiosidade dos alunos quanto a descoberta dos sons - caso seja possivel)


• Bambu 
• Frigideira de ferro 
• Pedrinhas 
• Conchinhas 
• Rolhas 
• Latas de refrigerante 
• Coco maduro 
• Verniz 
• Lixa 
• Corda 
• Cabo de vassoura 
• Galho de árvore 
• Tampinhas 
• Elásticos 
• Copo de plástico 
• Cilindro de bambu 
• Arame de caderno 
• Caixa de madeira 
• Peneira de taquaras 
• Chapinhas (tampinhas) 
• Lâmpadas queimadas 
• Cola branca 
• Jornais (úmidos) 
• Caixas de fósforos 
• Latas (Nescau, neston,etc.) 
• Barbante 
• Tesouras 
• Palitos de fósforo 
• Fita adesiva, Fita dupla face, Fita crepe
• Papel dobradura 
• Plástico adesivo 
• Furadeira 
• Ferro 
• Tampa de panela 
• Madeira 
• Grãos (arroz, milho, feijão, sagu, etc.) 
• Botões 
• Garrafas descartáveis 
• Aparelho de som 
• CDs 
• Pincel atômico 
• Colheres 
• Socador de alho 
• Ralador de queijo 
• Martelo 
• Prego 
• Serrote 
• Talhadeira 

8. AVALIAÇÃO

A avaliação será feita de forma continua e sistemática, observando o desenvolvimento individual e coletivo do aluno, analisando as atitudes como: respeito, compromisso com o aprendizado. Também através do acompanhamento dos trabalhos realizados pelos alunos. Verificar se o aluno:

• Participou das atividades
• Se ele discutiu sobre a interpretação da música
• Se participou das pesquisas
• Se aplicou o vocabulário, (seus sinônimos), corretamente
• Assimilou o aprendizado
• Se conseguiu fazer a interpretação desejada
• Se conseguiu construir um instrumento musical
• Se participou coletivamente das atividades



Música popular
Axé Music
Baião
Blues
Brega
Caipira
Tango
Chote
coco
Gaúcho
Vaneira
Choro
Folk
Forró
Hip-hop
Jazz
Twist
Rap
Reggae
Rock alternativo
Metal
Heavy Metal
Samba
Samba de roda
Samba de partido alto
Samba enredo
Marchinha de carnaval
Samba-Canção
Bossa nova
Salsa
Sertanejo

Música erudita

Canto gregoriano
Música barroca
Música clássica
Música romântica
Música impressionista
Música modernista
Música contemporânea
Ópera
Música de bailado

domingo, 31 de janeiro de 2016

plano de aula 2 - Hábitos saudáveis

Alerte os alunos sobre os alimentos prejudiciais à saúde



 
Objetivo(s) 
A turma produzirá cartazes que mostrarão os diferentes tipos de gorduras presentes em nossos alimentos, e os benefícios e os malefícios que elas podem causar à nossa saúde. Além disso, poderão montar um painel com os rótulos de produtos consumidos pelos alunos, ressaltando as quantidades de gorduras presentes em cada um, e os benefícios e malefícios que eles trazem ao corpo humano. Dessa forma, os alunos tomarão consciência e conscientizarão os colegas de escola e da comunidade sobre esse assunto.
Ano(s) 6º ao 9º -  Fundamental II
Tempo estimado 
6 aulas
Material necessário 
Artigos de jornal e revista relacionados ao tema (colesterol, gorduras trans e gorduras em geral), livros didáticos (que contenham informações sobre fisiologia humana - sistemas), embalagens de alimentos que os alunos consomem (chocolate, salgadinho, bolachas, balas, etc.), cartolina, papel craft, papel sulfite A4, régua e lápis de cor.
Se a escola possuir um laboratório de informática, os alunos poderão pesquisar figuras relacionadas ao tema para ilustrar os cartazes.

Segue abaixo a sugestão de alguns textos sobre colesterol e gorduras trans que os alunos poderiam consultar. 
Desenvolvimento 
1ª etapa 
Introdução
Em geral, consumimos cada vez mais alimentos industrializados. Vários deles contêm gordura. Estudos científicos atuais mostram que alguns tipos de gorduras são muito prejudiciais à nossa saúde, por isso, é importante alertar os alunos sobre os tipos de alimentos que não devem ser consumidos em excesso. Os estudantes, como consumidores, também precisam aprender a ler os rótulos dos alimentos e reconhecer nas embalagens as substâncias que podem vir a prejudicá-lo. Para trabalhar esse tema em sala de aula, uma boa ideia é sugerir para a turma a elaboração de cartazes e um painel sobre o assunto que poderão ser afixados nos corredores ou em um pátio coberto, de forma que todos na escola possam ter contato com as informações. Os cartazes e o painel serão produzidos após pesquisa e discussão dos conteúdos em sala. Assim, os alunos aprendem a se alimentar de forma correta e poderão transmitir o conhecimento adquirido a outras pessoas.

Os alunos, em duplas, deverão ler e discutir os diferentes artigos sobre o tema, com o propósito de se familiarizarem com o que é dito sobre gorduras na mídia (jornais e revistas). Os alunos deverão buscar nesses artigos as seguintes informações: o que são gorduras, quais os diferentes tipos, o que é gordura trans, o que é colesterol, qual a diferença entre o bom e o mau colesterol, por que a gordura trans faz mal a saúde etc.
2ª etapa 
Nos livros de Biologia (que podem ser os usados em sala de aula ou os indicados na bibliografia), os alunos deverão pesquisar informações teóricas sobre as gorduras (o que são elas e quais as suas funções no corpo humano), sua digestão, como elas passam pelo sistema sanguíneo, onde se depositam preferencialmente e o que podem causar ao organismo.
3ª etapa 
. O objetivo é que eles percebam que esse conteúdo de fisiologia humana tem uma grande relação com o dia-a-dia deles, e que é importante que eles se conheçam para levar uma vida mais saudável. O professor deverá pedir que os alunos tragam na próxima aula embalagens de alimentos que normalmente consomem, para que juntos possam analisá-las.
4ª etapa 
De posse das diferentes embalagens, o professor deverá dividir a sala em grupos (3 ou 4 alunos por grupo) e pedir que eles analisem o teor e o tipo de gordura presentes em cada alimento. Essa análise deverá ser feita por escrito e eles deverão dizer se esse alimento faz bem ou mal para quem o consome. Após a discussão das análises e informações em sala, o professor deverá observar a linguagem e os termos usados pelos alunos na parte escrita, para garantir as informações corretas.
5ª etapa 
Nesta aula serão elaborados os cartazes com as informações teóricas sobre gorduras e o painel com as embalagens e as análises feitas pelos alunos. Os cartazes deverão conter informações relevantes sobre as gorduras e algumas imagens. A elaboração pode ser feita em grupos de 3 ou 4 alunos. O painel poderá ser montado usando o papel craft, as embalagens e análises feitas pelos alunos (cada grupo contribuirá na montagem de uma parte dele). O professor deverá estar atento às informações dos cartazes e a linguagem e imagens usadas para que nenhuma ideia incorreta ou imprecisa seja transmitida.
6ª etapa 
Os estudantes poderão apresentar os cartazes no pátio e também para todas as classes, chamando a atenção para os fatos importantes, como a qualidade do que comem (por meio do painel com as embalagens) e a relação com a saúde (colesterol alto e obesidade entre adolescentes e crianças).

Produto final
Cartazes e painéis sobre como as gorduras agem no organismo e como identificá-las no rótulo dos alimentos industrializados.
Avaliação 
O professor deverá avaliar todo processo do aluno, a pesquisa, os textos elaborados, as análises e o produto final, cartaz e painel da sala. É importante que os alunos se envolvam nas tarefas a serem realizadas e que façam o melhor possível. O professor avaliará o que os alunos aprenderam sobre gorduras e suas funções no corpo humano - benefícios e malefícios - por meio dos textos e análises produzidas, como o envolvimento de cada aluno, com sua participação na execução das tarefas propostas.

Plano de aula 1 - Hábitos saudáveis

Diagnóstico inicial sobre hábitos alimentares saudáveis


Objetivo(s) 
- Conhecer se os alunos relacionam hábitos alimentares com a manutenção da saúde
Conteúdo(s) 
- Alimentação equilibrada
- Hábitos saudáveis
Ano(s)  6º,7º, 8º,9º  Fundamental II
Material necessário 
Cardápio de um adolescente que o professor pode elaborar.
Desenvolvimento 
1ª etapa 
Comente com a turma que essa atividade tem como único fim a discussão sobre hábitos alimentares e servirá para você ter uma noção do que eles já sabem sobre o tema. Para começar a atividade, apresente um cardápio e conte que ele é de um adolescente de 15 anos aos alunos. Esse menu deve apresentar alimentos como embutidos, como salsicha e linguiça, massas, como macarrão e pão, e muita fritura. Conte que esse jovem, apesar de admitir nunca comer frutas, legumes e verduras, defende que “para a pessoa ser saudável, pode comer aquilo que gosta e quer.”
Solicite que os alunos analisem o cardápio e a afirmação do jovem e produzam um pequeno texto explicando se concordam com ele ou não. A atividade deve ser individual e você deve orientá-los a escrever suas ideias da forma que acharem melhor.
Nesse texto, peça que expliquem sua posição e apontem o que julgam poder ocorrer com a saúde desse jovem se continuar a consumir somente isso por um longo período.
Avaliação 
Analise as produções dos alunos: eles consideram que uma dieta balanceada contribui para a manutenção da saúde? Verifique se eles apontam a falta de alguns nutrientes importantes, que ajudam o funcionamento do corpo como, por exemplo, alimentos com fibras. Cheque se conseguem justificar com clareza porque é indicado ter uma alimentação variada e se sinalizam que a possibilidade de carência de nutrientes pode ocasionar no desenvolvimento de doenças, no caso da manutenção desse tipo de cardápio por um longo período.
Saber como eles entendem a relação entre aquilo que se consome e a saúde pode nortear o seu trabalho sobre hábitos saudáveis com os alunos. É preciso que a turma compreenda que a relação do corpo com o meio externo depende também das atitudes cotidianas em busca de uma vida mais equilibrada.




terça-feira, 24 de março de 2015

ATIVIDADES PARA AULA DE EDUCAÇÃO FISICA

ESTAFETA COM BALÕES
 
A turma é dividida em duas equipes e cada uma delas em dois grupos, que formarão duas fileiras, uma diante da outra, a uma distância de mais ou menos 3 metros. A primeira criança de duas das fileiras terá um balão cheio à sua frente e, ao sinal do professor, deverá pegá-lo e assoprá-lo correndo em direção à fileira da frente. Chegando lá, deve entregar os balões para o primeiro da fila e ir para o fim dela. Os que receberem os balões repetirão a ação e assim sucessivamente, até todas as crianças participarem. Ganha o grupo que terminar primeiro.

A FAMÍLIA DOS ANIMAIS
 
Um cartão em que está escrito o nome de um animal é distribuído para cada aluno, que não deve mostrá-lo a ninguém. O nome de cada animal é repetido nos cartões conforme o número de componentes que se queira em cada grupo. Depois que todos os alunos estiverem com o seu cartão, pede-se que andem pela quadra, procurando seus iguais. Ao se aproximar de um companheiro, o aluno imitará o som do seu animal para verificar se é o mesmo do colega. Se for, eles permanecem juntos e procuram os outros. Quando todos se encontrarem, os grupos estarão formados.

CAIXA DE CARTÕES
 
Preparar uma caixa de cartões com várias formas básicas: círculos, quadrados, triângulos e retângulos. Deve haver três tamanhos diferentes - pequeno, médio e grande - e quatro cores - vermelho, azul, amarelo e verde.
Entregar um cartão para cada aluno e utilizar um dos critérios para dividir os alunos: a forma, o tamanho ou a cor dos cartões.

A TEIA DO GRUPO
 
Os alunos estarão sentados em um círculo. Um primeiro aluno vai receber um rolo de barbante ou um novelo de lã e amarrar a ponta no dedo indicador, mantendo a linha esticada. Ele diz, então, uma palavra que represente seu sentimento naquele momento. Em seguida, escolhe um companheiro, fala alto o seu nome e joga para ele o novelo/rolo. Segue-se o mesmo procedimento até que o novelo/rolo tenha passado por todos, formando uma teia. Pedir que todos levantem o dedo em que o fio está preso e que o grupo olhe a teia: a teia das relações.

O OBJETO APLAUDIDO
 
Os alunos estarão espalhados pela quadra, é escolhido um aluno que será o adivinho, e pedirá que ele saia da quadra. Será escolhido um objeto qualquer e será entregue a um dos alunos, que o esconderá, dentro da sua roupa. O adivinho retornará e enquanto estiver andando entre os seus amigos, eles estarão batendo palmas de maneira uniforme. Quando o adivinho chegar próximo ao aluno que está com o objeto, o barulho das palmas ficará mais alto se ele se afastar diminui o barulho das palmas. O adivinho terá duas chances para descobrir com quem está o objeto.

LIMPANDO A CASA
 
Divide-se a turma em duas equipes, cada equipe irá ocupar uma metade da quadra. Cada aluno terá em suas mãos uma bola de papel, ao sinal começarão a lançar as bolas de papel na quadra adversária, juntando as que estão na sua quadra enviando novamente para o outro lado. Terminado o tempo, o professor dará um sinal e os alunos, ficarão posicionados na linha de fundo da sua quadra, esperando que o professor conte quantas bolas tem em cada quadra. Ganhará a equipe que tiver menos bolas em sua quadra.

CORRIDA DOS TÊNIS
 
No centro da quadra, colocam-se os tênis de toda a turma, de maneira que os pés de cada par fiquem distantes um do outro. Os alunos ficarão sentados de costas, na lateral da quadra. Ao sinal, deverão sair correndo, achar o seu par de tênis, calçá-lo e voltar para a linha de saída. O primeiro que conseguir fazer isso será o vencedor.

SALTAR ARCOS
 
Formam-se equipes que serão dispostas em colunas. O primeiro de cada coluna terá seis arcos em suas mãos. Ao sinal de início, ele deve correr e deixar pelo caminho os seis arcos. Ao chegar ao outro lado da quadra, deve voltar e ir saltando no meio dos arcos sem deixar nenhum de fora. Ao chegar à sua coluna, deve tocar no segundo, que fará o inverso: na ida saltará no meio dos arcos e, na volta, vai recolhê-los e entregá-los ao próximo. Vence a equipe que terminar antes, sem que nenhum de seus componentes tenha cometido faltas.

PEGA O RABO
 
Os alunos espalham-se pela quadra. Cada um terá preso ao corpo um "rabo", feito com o material escolhido (jornal, lenço, corda, etc.). Ao sinal, cada aluno tenta pegar o maior número de rabos. O aluno que perder o seu deve sentar-se.

BOLA ESPIÃO
 
Divida a turma em duas equipes, que devem se posicionar dentro de cada meia quadra de voleibol. Em cada campo, ficará um aluno da equipe adversária. O objetivo do jogo é fazer com que o aluno que está na quadra adversária receba a bola. Caso isso aconteça, o aluno que fez o passe junta-se a ele na quadra adversária. Será considerado vencedor o time que conseguir mais passes em determinado tempo ou passar primeiro um determinado número de alunos para a quadra adversária, conforme for definido antes do início do jogo.

RODA-GIGANTE
Todos os participantes sentam-se formando um grande círculo e são numerados, por exemplo, de 1 a 4 (essa seqüência muda de acordo com o número total de alunos). Em seguida, um número é chamado pelo professor ou por um aluno e todos os que tiverem esse número deverão dar uma volta em torno do círculo até chegar ao seu lugar, tentando pegar o colega da frente e evitando ser pego pelo que está atrás.

DONO DA RUA
Todos os participantes sentam-se formando um grande círculo e são numerados, por exemplo, de 1 a 4 (essa seqüência muda de acordo com o número total de alunos). Em seguida, um número é chamado pelo professor ou por um aluno e todos os que tiverem esse número deverão dar uma volta em torno do círculo até chegar ao seu lugar, tentando pegar o colega da frente e evitando ser pego pelo que está atrás.

O GAVIÃO E OS PINTINHOS
Nessa atividade, os alunos devem ser dispostos em fila e segurar um na cintura do outro. Um aluno ficará de fora e será o gavião. O último aluno da fila será o pintinho. O gavião deve tentar pegar o pintinho, e a fila, sem se desmanchar, deve deslocar-se de um lugar a outro para impedir que o gavião alcance o seu objetivo. Após algum tempo, faz-se o rodízio entre os alunos. Quem conseguir pegar o pintinho continua sendo o gavião.

MÃE CORRENTE
Um dos alunos começa a atividade como pegador. A criança que ele tocar deve dar-lhe a mão, formando uma corrente. Em seguida, os dois, de mãos dadas, devem tentar pegar outros companheiros. Quem for apanhado se junta à corrente (ela não pode se romper). Nessa brincadeira, vence quem for pego por último.

FECHAR A PORTA
Todos os alunos se dão as mãos e formam um círculo, exceto um deles, que ficará de fora. Este corre ao redor do círculo e bate nas costas de um companheiro, que fala "porta aberta", abandona seu lugar e sai correndo em sentido contrário ao do colega. O objetivo de ambos deve ser alcançar o lugar vago para "fechar a porta". O aluno que chegar por último continuará correndo e repetirá a brincadeira.

GRUPOS DOS IGUAIS
Os alunos correm pela quadra e devem formar grupos de acordo com o que o professor falar. Exemplo: mês em que nasceu, dia em que nasceu, primeira letra do nome, bairro onde mora, etc.

NOME COM MOVIMENTO
Os alunos formarão um círculo e, em seguida, cada um deve ir ao centro dele para dizer seu nome em voz alta e ao mesmo tempo fazer um movimento corporal. Depois que o último aluno voltar ao seu lugar, o grupo todo diz o nome de um companheiro e imita o movimento feito.

QUEM SABE MAIS
Depois dessas atividades em que os alunos apresentarão seus nomes à turma, o professor pergunta quem do grupo conhece mais nomes. Aquele que se apresentar deve se dirigir ao meio do círculo, falar o nome das pessoas e apontar para elas.

FORMAS COM O CORPO
Dividir a turma em grupos com o mesmo número de componentes e pedir que se espalhem pela quadra. Após ouvir uma palavra dita pelo professor, cada grupo deverá compor com seus corpos, sem falar, uma imagem correspondente à palavra dita. O professor deve dar um tempo para a criação das formas antes de dizer uma nova palavra. Sugestões de palavras: casa - coração - avião - cama - carro, etc.

CONHECENDO OS SEUS AMIGOS
Depois da divisão da turma em pequenos grupos, os alunos deverão sentar e conversar entre os componentes de seu grupo para que todos se conheçam melhor. Depois de um certo tempo, a turma forma um círculo e um representante de cada grupo vai apresentar os seus amigos para toda a turma, contando as características de cada um e o que mais foi discutido entre o grupo.

QUEM FALTA?
Os alunos ficarão sentados, dispersos pela quadra. Será escolhido um dos alunos que ficará de olhos fechados. Um segundo aluno será escolhido e sairá da quadra indo para um local que não poderá ser visto. O aluno que está de olhos fechados, poderá abri-los e em duas chances tentará adivinhar quem está faltando, sem sair do seu lugar. O professor será o responsável por escolher os alunos.

O DIRETOR DA ORQUESTRA
Os alunos estarão formando um círculo, o professor escolherá um aluno que será o adivinho, e pedirá que este aluno saia da quadra. O professor indicará a outro aluno que realize uma série de movimentos, que o resto do grupo irá imita-lo, observando-o de maneira discreta. Ao aluno que se retiro, será pedido que retorne, enquanto o grupo estará fazendo movimentos de maneira uniforme, como este aluno não sabe quem é que está comandando os movimentos, tentará em duas chances, adivinhar quem é o diretor da orquestra. Uma vez que adivinhe, será feita a mudança de quem é o diretor da orquestra e de quem irá adivinhar.

QUANDO EU FOR A PARIS
Sentados, os alunos formarão um círculo ou uma fileira, o primeiro aluno irá dizer: "QUANDO EU FOR A PARIS VOU LEVAR..." por exemplo ele diz: uma maleta. O segundo aluno irá dizer: "QUANDO EU FOR A PARIS VOU LEVAR: UMA MALETA E UM CHAPÉU". Ou seja, vai dizer o que foi dito antes e mais um novo objeto, e assim sucessivamente, até que um dos alunos se equivoque e esqueça de dizer um dos objetos, aí o jogo se reiniciará. O jogo será encerrado quando todos os alunos falarem o objeto que irão levar na sua viagem.

PATO, PATO, OCA
Os alunos estarão em circulo, um dos alunos estará andando por fora do circulo, e tocando a cabeça dos alunos que estão no circulo irá lhes dizer: PATO, PATO, PATO, e em um certo momento irá dizer OCA,e sairá correndo em um sentido, este aluno que foi escolhido, sairá correndo no outro sentido, ganhará quem chegar primeiro ao lugar desocupado. Quem ficar de fora, continuará caminhando em volta do circulo, reiniciando a atividade.

JOÃO PALMADAS
Os alunos estarão em círculo, de frente para o interior do circulo, colocarão uma de suas mãos nas costas com a palma para cima. Andando por fora do circulo estará o JOÃO PALMADA, que em um momento, dará uma palmada na mão de um amigo, neste momento sairão correndo em sentidos opostos até o momento de encontrar-se em um ponto médio, aonde irão dar-se as mãos cumprimentando-se, e voltarão correndo para o lugar desocupado, o primeiro que chegar se salvará e o outro continuará como JOÃO PALMADA.

O VIGILANTE DO MUSEU
Um dos alunos será o vigilante do museu e estará em um dos lados da quadra, no outro lado estarão os demais alunos, que serão as estátuas travessas. O vigilante estará de costas para eles que neste momento, avançarão em direção ao vigilante. Sem avisar, o vigilante irá virar ficando de frente para as estátuas, que ficarão imóveis. Se alguma estátua se mexer ou não parar, voltará para a linha de inicio. O vigilante ira se virar, ficando novamente de costas, dando inicio ao deslocamento das estátuas. Até que se vire para detê-las. O primeiro aluno que chegar no vigilante passará a ocupar o seu lugar, e começara novamente o jogo.

COLOCAR-SE NA FILA
Os alunos são divididos em grupos e formam colunas, devendo segurar um na cintura do outro. Separam-se alguns para serem os corredores, que estarão dispersos pela quadra e devem tentar segurar na cintura do último da fila. Os alunos que estão na coluna tratarão de evitar que isso ocorra, serpenteando ou fazendo movimentos em ziguezague. Se o corredor alcançar o seu objetivo, o primeiro da fila assume o seu lugar.

A SALADA
Esse jogo deve ser realizado no final da aula e serve para acalmar a turma. Os alunos sentam-se formando um círculo. O primeiro aluno diz o nome de uma fruta, verdura ou legume, como, por exemplo, banana. O seguinte deve dizer "banana" e adicionar um segundo nome e assim sucessivamente. Nenhum nome pode ser alterado ou esquecido.

NUNCA TRÊS, SEMPRE DOIS
Divida a turma em duplas, com exceção de cinco ou seis alunos. As duplas começam a caminhar, um aluno atrás do outro, em velocidade moderada, e os que estão sem duplas devem parar na frente de uma dupla, parando o deslocamento desta. Nesse caso, o último aluno de cada dupla deverá sair correndo e encontrar uma outra dupla. Marca-se um tempo e, após o término deste, verifica-se que alunos estão sem par e marca-se um ponto para eles. Ao final, ganha o aluno que tiver menos pontos.

SENTADOS EM CINCO 
Espalhe os alunos pela quadra. Cinco alunos serão escolhidos para pegar os outros e convertê-los em seus ajudantes. Os alunos tentarão escapar de seus perseguidores correndo e, antes de serem pegos, podem se sentar, tocando somente as nádegas no chão, ou seja, com os pés e o tronco elevados, mas somente poderão ficar nesta posição por cinco segundos e logo devem voltar a correr.
CORRIDA DE REVEZAMENTO
 
Os alunos estarão dispostos em várias filas atrás de uma linha. O primeiro de cada fila terá em suas mãos uma bola e, ao sinal, sairá correndo em direção a uma outra linha, distante 20 metros, e colocará a bola no chão, depois dela. Assim que fizer isso, voltará correndo e se posicionará no fim da fila. Quando o primeiro aluno da fila chegar, o segundo sairá correndo e pegará a bola, entregando-a para o terceiro e assim sucessivamente, até que todos os alunos tenham participado da atividade. Quando o primeiro aluno estiver novamente na frente da fila, o jogo terminará. A fila que terminar primeiro será a vencedora.


BOLA AO TÚNEL
 
Os alunos estarão dispostos em fila com as pernas abertas, formando um túnel. O último aluno receberá uma bola e, ao sinal, ele a jogará por dentro do túnel até o início da fila. Os outros alunos poderão ajudar empurrando a bola. Quando a bola chegar lá na frente, o primeiro aluno pegará a bola e correrá para o fim da fila, jogando a bola outra vez para a frente. O jogo termina quando o primeiro aluno chegar novamente ao início da fila. Será vencedora a fila que acabar o jogo primeiro.


CAÇADOR DE NÚMEROS
 
Esse jogo é uma variação do caçador. Os alunos terão um crachá com um número qualquer, que ficará virado de forma que ninguém possa vê-lo, e se espalharão pela quadra. Serão escolhidos dois queimadores, um em cada extremidade do campo, que tentarão acertar a bola nos companheiros. Aquele que for atingido pelo queimador deverá mostrar o seu número. Vence a equipe que fizer mais pontos. A cada partida, o professor deverá trocar o crachá. Pode-se variar esse jogo, considerando-se vencedora a equipe que fizer menos pontos. Colaboração da professora ANDRESSA CRISTINA DAMASCENO LIBERALI


CAÇADORES DE URSO
 
Risca-se no chão um círculo de 5 metros de diâmetro. Dentro dele ficará metade dos alunos, os "ursos". Os outros ficarão do lado de fora do círculo e serão os "caçadores".
Estes passarão a bola entre si até decidirem o momento de arremessá-la para tentar acertar os "ursos", que só poderão utilizar-se dos punhos para impedir que a bola os toque. Vale acertar qualquer parte do corpo. Quando atingidos, os "ursos" serão eliminados e, depois que não houver mais nenhum "urso", o professor contará o tempo que os "caçadores" levaram para eliminá-los. Ganha a equipe que levar mais tempo para ser eliminada.


EM VOLTA DO CÍRCULO
 
Divide-se a turma em grupos, os quais formarão círculos. Ao primeiro aluno de cada grupo é entregue uma bola. Quando o jogo se iniciar, o primeiro sairá correndo e, depois de dar uma volta completa por fora do círculo, deverá ir até o segundo aluno, entregar-lhe a bola e tomar seu lugar e assim sucessivamente. Ganhará a equipe que terminar primeiro.

OS DEZ PASSES
 
A turma é dividida em dois grupos. Inicia-se a partida como no basquetebol, com uma disputa de bola ao alto entre dois oponentes. O objetivo do jogo é executar dez passes consecutivos sem que algum oponente intercepte a bola. Cada vez que uma equipe executar os dez passes, ela marcará um ponto. Pode haver algumas regras, como: não se pode correr com a bola, pode-se dar no máximo três passos com a bola, o jogador que está com a bola não pode ser tocado. Vence a equipe que somar mais pontos.


PESQUE A BOLA
 
Divide-se a turma em dois grupos. Cada um deles deverá sentar-se numa das linhas laterais da quadra. Em seguida, dá-se um número para os alunos de um grupo e repetem-se esses números no outro grupo. O professor coloca uma bola no centro da quadra e fala bem alto um desses números. Os dois alunos (um de cada equipe) que tiverem esse número sairão correndo para tentar pegar a bola. Quem conseguir alcançá-la antes marca um ponto para sua equipe.


FUTEBOL EM CÍRCULO
 
Dispõem-se os alunos em círculos. Eles devem ficar de pernas abertas de maneira que os pés toquem nos pés dos companheiros ao seu lado. Em seguida, devem se agachar para tentar cobrir com as mãos a abertura formada pelas pernas. É jogada uma bola no círculo e todos os alunos devem tentar passar a bola por entre as pernas dos companheiros. Os jogadores não podem segurar a bola, mas apenas empurrá-la. Quem deixar passar a bola por entre as pernas, terá que virar e jogar de costas para o círculo. Vence aquele que ficar por último.


VOLEIBOL-TÊNIS
 
Divide-se a turma em dois grandes grupos, dispostos na quadra de voleibol.
Inicia-se jogando a bola para cima. Para passar a bola para o outro lado, deve-se deixar quicar a bola uma vez no chão e, em seguida, jogá-la para o outro lado.
Pode-se variar o número de vezes que a bola pode quicar e o número de toques antes de enviar a bola para o outro lado.


REDE HUMANA
 
Divide-se a turma em quatro grupos:
Grupo 1: é a rede humana (um aluno ao lado do outro sobre a linha central da quadra)
Grupos 2 e 3: equipes que estão jogando
Grupo 4: equipe de espera

As equipes que estão na quadra devem passar a bola para o outro lado sem que a "rede humana" encoste na bola. Acontecendo o toque pela rede humana, é feito o rodízio das equipes: a equipe que está na espera entra como rede humana; quem está na rede entra no lugar da equipe que errou e quem errou vai para a espera.
Pode-se variar a maneira de passar a bola:
- Toque;
- Manchete;
- Recepção com manchete e passada com toque, etc.


CABEÇOBOL
 
Divide-se a turma em duas equipes, que devem se espalhar pela quadra. As trocas de bola devem ser feitas através de passes. Quem receber a bola deve segurá-la e imediatamente passá-la para o companheiro mais próximo ao gol adversário, que deve tentar marcar de cabeça. A equipe adversária deve tentar interceptar a bola, agarrando-a sem que haja contato com o adversário. Quem estiver com a bola não pode andar com ela, deve primeiro passar a bola para depois se deslocar. O gol só pode ser feito dentro da área e de cabeça.


PASSAR A BOLA PARA DENTRO DO CÍRCULO
 
Divide-se a turma em duas equipes (ou em mais grupos, com duas equipes em cada grupo). Em algum círculo da quadra (pode-se usar a marca da cabeça do garrafão da quadra de basquetebol), uma equipe tenta passar a bola para um companheiro que está no centro do círculo, enquanto a outra tenta impedir que isso aconteça, sem entrar no círculo. A bola não pode ser passada por cima dos defensores, apenas entre eles. Vários grupos podem jogar simultaneamente. Ganha a equipe que fizer o maior número de passes no tempo marcado pelo professor.


PULAR SELA
 
Divida os alunos em grupos e posicione-os em colunas. Deve haver um espaço entre os alunos de aproximadamente 2 metros. Eles devem inclinar o tronco para frente e apoiar as mãos nos joelhos. Ao sinal, o último aluno de cada coluna deve saltar sobre os que estão parados à sua frente. Quando chegar ao primeiro da fila, deve posicionar-se 2 metros à frente deste e dar um sinal para que o último aluno comece a saltar. Ganha a fila que chegar à posição inicial primeiro e em que todos os alunos estejam sentados.
PASSE RÁPIDO
 
Nesse jogo, formam-se filas e, na frente delas, dispõem-se alguns materiais (bolas, cordas, arcos, etc.). Os primeiros alunos de cada fila darão início à atividade, passando um dos objetos para o colega de trás o mais rápido possível, até chegar ao último da fila. O primeiro aluno só pode começar a passar o material seguinte quando o que estiver no final da fila colocar o anterior no chão. O jogo termina quando todos os materiais tiverem chegado ao último aluno de cada fila.

BOLA COM SINETAS
 
Estende-se uma corda forte de um mastro de voleibol a outro. No meio da corda, suspendem-se duas sinetas de sons diferentes. A turma é dividida em duas equipes, que ficam atrás da linha de fundo da quadra de voleibol, em lados opostos. Cada equipe receberá seis bolinhas de borracha e seus integrantes tentarão acertar a sineta suspensa à direita deles. Sempre que um jogador acertá-la, marcará um ponto para a sua equipe. Vence a equipe que fizer primeiro 21 pontos.


CATADORES DE PAPEL
 
A turma será dividida em duas equipes, uma em cada lado da quadra. Para cada uma delas será colocado um balde no lado extremo e oposto da quadra. No chão serão espalhados vários pedaços de papel (de mais ou menos 3x3 cm). Cada jogador receberá um canudinho e com ele deverá aspirar os papéis (um por um) e levá-los até o balde que pertence à sua equipe. Vence a equipe que levar o maior número de papéis até o balde.