domingo, 22 de maio de 2016

Aula de filosofia

  O HOMEM, O PODER, A DEMOCRACIA E O ESTADO
“Desde os primórdios até hoje em dia...” o homem aprendeu a viver e conviver em grupo, e isso, ocorreu por diversos motivos. Certamente, as adversidades enfrentadas para superar as dificuldades climáticas e naturais foram as mais significativas, contudo, não foram as únicas razões que levaram os homens se aproximarem um dos outros.
O homem ao perceber que para manter sua sobrevivência era necessário se unir, começou a procurar no outro algo que coincidia com seus interesses, segundo sua maneira de agir e pensar. Foi dado nesse momento, o primeiro passo em direção ao reconhecimento do outro como parte integrante de nós mesmo.
Essa dependência do outro para sobreviver e incapacidade de ser totalmente independente, despertou nesses primeiros seres humanos outras necessidades, como por exemplo, a capacidade de se comunicar e de trabalhar em grupo. Assim, com o passar do tempo o homem descobriu que para criar novas ferramentas, construir abrigos para seu sustento e proteção, bem como, transmitir ideias, expressar sentimentos, vontades, interesses e emoções, seria mais fácil se fosse feito de maneira coletiva. Esse convívio despertou capacidades intelectuais e sensitivas que foram sendo desenvolvidas, descobertas e criadas pelo próprio homem, passando de gestos e sinais para a música, a arte, para o aprimoramento da linguagem e das diversas manifestações culturais existentes (folclore, lendas, mitos, etc.), política, educação, ciência, história, entre outras.
Todas essas relações existentes criadas entre os seres humanos que conviviam em grupo, foram chamadas de relações sociais, pois, segundo alguns sociólogos, historiadores e cientistas, se elas não tivessem existido, certamente a nossa sociedade viveria de uma outra maneira completamente diferente da atual.
Em nossa sociedade é primordial a existência de pessoas que integram e interagem reciprocamente, contudo, isso não quer dizer que essas relações são fixas e imutáveis, pelo contrário, são dinâmicas, imprecisas, por muitas vezes transformadoras e, sobretudo, interativas.
É com o intuito de aprender um pouco melhor sobre o homem e a sua forma de pensar, de relacionar e de criar, que buscamos nos textos a seguir, entender um pouco sobre o conceito sobre ‘ O Homem, o Poder, a Democracia e Estado’.
. O HOMEM E A RELAÇÃO SOCIAL A relação social pode ser compreendida de diversos modos, dentre elas podemos citar: desde o simples encontro de duas pessoas na rua, até uma relação social mais complexa, como a do trabalho, da política, comercial, econômica, religiosa, cultural, familiar, da comunidade em que vivemos, entre outras.
Segundo o sociólogo chamado Max Weber, essa reciprocidade é dotada de sentidos comuns. Para ele, o que define se existe uma relação social, é justamente a capacidade de duas ou mais pessoas elaborarem “códigos” que sejam comuns de entendimento. Como exemplo, podemos citar a relação de respeito, de autoridade e de obediência. Assim, quando elaboramos determinados “códigos” que definem uma certa relação social, como sinal vermelho indicando que é proibido passar com o carro ou quando gritamos socorro em momentos de algum apuro, ou mesmo, quando ficamos em sentido, como sinal de respeito ao hino nacional, nós estamos utilizando de determinados modos comuns de entendimento com a certeza que eles estão de acordo com os nossos princípios sociais. Segundo Max Weber, esses sinais de respeito e de obediência, somente é possível por existir nas relações sociais, pessoas quem mandam e obedecem, pois aceitam a autoridade daquele que deu a ordem como ordem. Por exemplo; caso o capitão do exército dê uma ordem e os soldados obedecem, é porque eles aceitam aquela autoridade como capaz de emitir a eles uma ordem que não pode ser negada, se quer podendo passar em sua cabeça a possibilidade de rejeitá-la.
Para o filósofo Karl Marx, essa perspectiva é bem diferente do modo de pensar de Max Weber. Para Marx, nesse caso, o soldado somente aceitaria tal ordem do capitão porque ele, soldado, está preso numa relação social de trabalho, ou seja, no modo de produção. Nesse caso, cabe ao soldado, pelo que ganha, e segundo o que faz e as regras sociais do seu trabalho, cumprir da melhor maneira possível a ordem do seu superior.
Caso esteja muito complicado para visualizar o exemplo acima, vamos pensar de outro modo. Imagine numa relação de trabalho numa fábrica, onde existe o dono, o gerente, engenheiro responsável e o trabalhador. Se por ventura algum deles, de menos o dono, desobedeça uma ordem, provavelmente esse empregado sofrerá punições. O que faz com que ele obedeça sem contestar muito tal ordem é justamente, saber que ele necessita daquele dinheiro no final do mês para sobreviver.
Para Marx, essas relações sociais não podem ser consideradas como estáticas, justamente, por estarem ligadas as diversas forças produtivas existentes. Desse modo, ao adquirir novas forças produtivas, os homens modificam o seu modo de produção, e modificando o modo de produção, e o seu modo de viver. Como vimos, para Marx, ao contrário do pensamento de Weber, o homem e suas relações sociais estão vinculadas ao modo de trabalho e de produção do homem e, para Weber, numa conduta de várias pessoas, segundo o sentido significativo atribuído à ação das pessoas. Portanto, podemos considerar que, todo processo social, deve-se à interação, ao movimento, evolução e, sobretudo, às transformações sociais nas relações da sociedade. E isso, se deve, pelo fato dos indivíduos e dos grupos atuarem uns com os outros, segundo a forma pelo qual se relacionam no decorrer do tempo. Assim, qualquer mudança proveniente dos contatos sociais e de interação social entre membros de uma mesma sociedade, constitui, portanto, em um grande e complexo social.

HOMEM PRIMATA -  TITÃS


Desde os primordios
Até hoje em dia
O homem ainda faz
O que o macaco fazia
Eu não trabalhava, eu não sabia
Que o homem criava e também destruia
Homem primata   Capitalismo selvagem     Ôô ô x2
Eu aprendi
A vida é um jogo
Cada um por si
E deus contra todos
Você vai morrer
E não vai pro céu
É bom aprender
A vida é cruel
Homem primata    Capitalismo selvagem     Ôô ô x2
Eu me perdi na selva de pedra   Eu me perdi, eu me perdi
"I'm a cave man     A young man    I fight with my hands
(with my hands)     I am a jungle man    A monkey man

Concrete jungle!      Concrete jungle! "

quarta-feira, 16 de março de 2016

Aula de filosofia com música

Filosofia- profª Cristiane Miranda
Sócrates e o Direito de Pensar

    Sócrates (469-399 a.C.), filho de um escultor e de uma parteira, herdou as artes do pai e da mãe, tornado-se um escultor de almas e parteiro de idéias. Seu processo de pensamento filosófico consistia em fazer com que seus interlocutores buscassem, através do raciocínio e da aceitação de sua ignorância diante do assunto, suas próprias verdades, sem considerar os costumes e dogmas impostos.
    A esse processo deu o nome de Maiêutica (do grego – arte de trazer à luz), fazendo com que as pessoas com quem tinha contato, elaborassem suas próprias idéias e conceitos, trazendo-lhes, segundo Sócrates, a liberdade e a noção do que é realmente necessário à vida do homem, a sabedoria.
     Diferentemente dos Sofistas, que utilizavam a retórica como arte de influenciar e, assim, tirar proveito para si, Sócrates usava seu conhecimento e reflexão para elevar a alma humana (a essência do ser) ao nível das coisas supremas. Para ele, o ideal de busca do homem deveria ser o bem, o justo, o amor e o belo e via na ética e na moral, as bases para se alcançar essa elevação.
     A famosa frase “conhece-te a ti mesmo”, demonstra a clara opção de Sócrates pelo ser humano e suas peculiaridades. Para ele, as pessoas deveriam ter liberdade total de pensamentos e idéias, e a justiça deveria estar presente em todos os atos humanos.
     Considerando a justiça e a moral como que direcionando os atos humanos, pode-se inferir que, caso aja assim, o homem não terá o livre arbítrio, pois suas decisões seriam comandadas por essas duas regras. Nessa concepção de comportamento, todo ato que fugisse à justiça ou à moral, seriam condenáveis.
      A profunda concepção de liberdade e pensamento fazia com que Sócrates questionasse tudo, das leis humanas aos deuses, dos dogmas aos costumes e isso lhe trouxe a reputação de corruptor da juventude ateniense, pelo fato de fazer com que os jovens refletissem mais sobre a vida e os valores tidos como certos.
        Tal comportamento era inaceitável para a aristocracia da época e Sócrates foi julgado e condenado pelo tribunal ateniense. Mesmo diante do tribunal e da certeza de sua condenação, Sócrates manteve a postura de quem não teme nada, consciente de sua própria consciência, de que nada fez que merecesse a condenação.
      No relato de seu maior discípulo e biógrafo, Platão, Sócrates assim de defende:

“Ele supõe saber alguma coisa e não sabe, enquanto eu, se não sei, tampouco suponho saber. Parece que sou um pouco mais sábio que ele exatamente por não supor que saiba o que não sei”.
       Essa declaração demonstra claramente a idéia de Sócrates de que, todo homem deve estar ciente de sua ignorância, para se manter de mente aberta a novos conhecimentos. Se acreditarmos que sabemos tudo, não aceitaremos opiniões e idéias novas e, portanto, ficaremos estagnados em nosso pseudoconhecimento.
       A força dos discursos de Sócrates e sua presença imponente são tão nítidas que as palavras ficaram marcadas em seus discípulos. Com ele aprenderam o valor da filosofia, da amizade, do caráter e da verdade e a valorizar a essência das coisas, deixando de lado as banalidades como poder, reputação e riqueza, desenvolvendo uma postura de reflexão e liberdade de pensamentos, que busca o bem e dá acesso a felicidade e a sabedoria.

Pensamento
Cidade Negra

Você precisa saber
O que passa aqui dentro
Eu vou falar pra você
Você vai entender
A força de um pensamento
Pra nunca mais esquecer

Pensamento é um momento
Que nos leva a emoção
Pensamento positivo
Que faz bem ao coração
O mal não
O mal não
O mal não

Sendo que para você chegar
Terá que atravessar
A fronteira do pensar
A fronteira do pensar

E o pensamento é o fundamento
Eu ganho o mundo sem sair do lugar
Eu fui para o Japão
Com a força do pensar
Passei pelas ruínas
E parei no Canadá
Subi o Himalaia
Pra no alto cantar
Com a imaginação que faz
Você viajar, todo mundo
Estou sem lenço e o documento
Meu passaporte é visto em todo lugar

Acorda meu Brasil com o lado bom de pensar
Detone o pesadelo pois o bom
Ainda virá
Você precisa saber
O que passa aqui dentro
Eu vou falar pra você
Você vai entender
A força de um pensamento
Pra nunca mais esquecer

Custe o tempo que custar
Que esse dia virá
Nunca pense em desistir, não
Te aconselho a prosseguir
O tempo voa rapaz.
Pegue seu sonho rapaz
A melhor hora e o momento
É você quem faz

Recitem
Poesias e palavras de um rei
Faça por onde que eu te ajudarei



Projeto musica na escola. 1º. ao 9º. ano do ensino fundamental

·         JUSTIFICATIVA

A música tem sido através dos séculos um das formas de comunicação entre os indivíduos, pretende-se refletir de que forma os afetos, os sentimentos e as sensações do aluno interagem com a aprendizagem das práticas da cultura musical.
Enquanto o ser está vivo, falando e se movimentando está expressando musicalidade e expressando suas emoções através de sons e "ritmos". Levando o educando a descobrir seu corpo como elemento criador da música, tornando uma fonte lúdica e criativa.
Ouvindo música os conceitos de ritmo, intensidade, altura e melodia são também percebidos, e, além disso, a criança habitua-se a relacioná-la a expressão de sentimentos e fazer com que ela se comunique através dela e tornamos as aulas muito mais atraentes e divertidas.
Esse plano de aula favorece a interação do aluno no grupo, além de desenvolver uma série de habilidades que ajuda a criança a desenvolver uma aprendizagem com qualidade.

3.DURAÇÃO: 1 BIMESTRE


4. OBJETIVOS
Visamos desenvolver no aluno a sensibilidade artística e musical. Isso é alcançado através do estudo da teoria musical complementada pela vivência cotidiana com obras de grandes compositores clássicos e populares.

4.1 OBJETIVO GERAL
Proporcionar as crianças à socialização através da música, para que ela possa descobrir seu corpo como elemento criador de música. 

4.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
• Reconhecer a importância da música na nossa vida. 
• Saber diferenciar diversos ritmos musicais. 
• Desenvolver a criatividade e a habilidade de interpretar letras de músicas populares. 
• Identificar vários instrumentos. 
• Criar o hábito de fazer uma audição consciente. 
• Motivar para a vivência da música. 
• Desenvolver a sensibilidade auditiva, o senso rítmico e a coordenação motora. 
• Identificar materiais da região que se prestem à criação e novos instrumentos. 
• Enriquecer com uso de novos instrumentos. 
• Propiciar a socialização através de atividades em conjunto. 


5. METODOLOGIA

Para alcançar os objetivos é necessário que o educador esteja pronto para permitir e estimular a participação do grupo espontaneamente em atividades musicais, em pesquisas e descobertas de sons, ritmos e melodias.
É indispensável que a música seja percebida e expressada antes de mais nada com o próprio corpo, sendo o ritmo e elemento musical que mais cedo e com mais força toda criança, precisa compreendê-lo através dos movimentos do corpo, como também, a própria a melodia, a intensidade, o timbre, todos os movimentos corporais podem ser vivenciados através da expressão corporal.
A educação musical abordada atualmente como música criativa. Pois ao ouvirem e interpretarem músicas através da expressão corporal livre e brincarem muitas e muitas vezes com os instrumentos, alguns grupos mostram desejo de tocar de forma mais organizada. O educador pode então estimular a formação da bandinha.  O aluno vai descobrindo a natureza dos sons e a partir de uma melodia, criar arranjos de vozes, instrumentos, levando a criança a criar músicas, elas precisam ter um vocabulário musical, isto é, representa por meios de sons livres, pesquisando sons, acompanhando ritmos com instrumentos simples, a prendem a cantar pequenas canções ou ouvir música clássica e popular em diferentes ocasiões. 
• O ouvir é muito importante para nós nos comunicarmos. Claro que estamos ao mesmo tempo ouvindo, vendo, sentindo todas as coisas. O nosso olhar e nossos ouvidos são bastante espertos, pois vemos e ouvimos só o que queremos. 

• Explorar os instrumentos quanto a cor, forma, textura, peso, espessura, tamanho, nome dos instrumentos, como utilizá-lo, a partir do momento em que o aliuno é capaz de segurar qualquer instrumento, começa para ela, a apaixonante experiência de tocar uma música.

• Os instrumentos vão proporcionar as crianças a oportunidade para realizar ações como sacudir, bater, raspar, produzindo efeitos sonoros variados. Assim ela satisfaz ao mesmo tempo sua necessidade de movimento e sua curiosidade.

• Com o trabalho com instrumentos também desenvolvemos habilidades cognitivas, afetivo-sociais e psicomotoras. Cada educador, entretanto, com seu grupo, poderá descobrir outras habilidades, desde que olhe com curiosidade, espírito criativo e criador os materiais que tem a sua disposição.
·         .Oportunizar alguns artistas de realizarem uma sexta musical com apresentação para os alunos
·         Jogos musicais.
ritmos musicais com o corpo.

6. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Música:
Com a música trabalharemos:
• Leitura e Interpretação da música
• Exploração do vocabulário
• Pesquisa sobre autores de algumas músicas
• Pesquisa e construção de instrumentos musicais


7. RECURSOS QUE PODERÃO SER UTILIZADOS
( Para aguçar a curiosidade dos alunos quanto a descoberta dos sons - caso seja possivel)


• Bambu 
• Frigideira de ferro 
• Pedrinhas 
• Conchinhas 
• Rolhas 
• Latas de refrigerante 
• Coco maduro 
• Verniz 
• Lixa 
• Corda 
• Cabo de vassoura 
• Galho de árvore 
• Tampinhas 
• Elásticos 
• Copo de plástico 
• Cilindro de bambu 
• Arame de caderno 
• Caixa de madeira 
• Peneira de taquaras 
• Chapinhas (tampinhas) 
• Lâmpadas queimadas 
• Cola branca 
• Jornais (úmidos) 
• Caixas de fósforos 
• Latas (Nescau, neston,etc.) 
• Barbante 
• Tesouras 
• Palitos de fósforo 
• Fita adesiva, Fita dupla face, Fita crepe
• Papel dobradura 
• Plástico adesivo 
• Furadeira 
• Ferro 
• Tampa de panela 
• Madeira 
• Grãos (arroz, milho, feijão, sagu, etc.) 
• Botões 
• Garrafas descartáveis 
• Aparelho de som 
• CDs 
• Pincel atômico 
• Colheres 
• Socador de alho 
• Ralador de queijo 
• Martelo 
• Prego 
• Serrote 
• Talhadeira 

8. AVALIAÇÃO

A avaliação será feita de forma continua e sistemática, observando o desenvolvimento individual e coletivo do aluno, analisando as atitudes como: respeito, compromisso com o aprendizado. Também através do acompanhamento dos trabalhos realizados pelos alunos. Verificar se o aluno:

• Participou das atividades
• Se ele discutiu sobre a interpretação da música
• Se participou das pesquisas
• Se aplicou o vocabulário, (seus sinônimos), corretamente
• Assimilou o aprendizado
• Se conseguiu fazer a interpretação desejada
• Se conseguiu construir um instrumento musical
• Se participou coletivamente das atividades



Música popular
Axé Music
Baião
Blues
Brega
Caipira
Tango
Chote
coco
Gaúcho
Vaneira
Choro
Folk
Forró
Hip-hop
Jazz
Twist
Rap
Reggae
Rock alternativo
Metal
Heavy Metal
Samba
Samba de roda
Samba de partido alto
Samba enredo
Marchinha de carnaval
Samba-Canção
Bossa nova
Salsa
Sertanejo

Música erudita

Canto gregoriano
Música barroca
Música clássica
Música romântica
Música impressionista
Música modernista
Música contemporânea
Ópera
Música de bailado

domingo, 31 de janeiro de 2016

plano de aula 2 - Hábitos saudáveis

Alerte os alunos sobre os alimentos prejudiciais à saúde



 
Objetivo(s) 
A turma produzirá cartazes que mostrarão os diferentes tipos de gorduras presentes em nossos alimentos, e os benefícios e os malefícios que elas podem causar à nossa saúde. Além disso, poderão montar um painel com os rótulos de produtos consumidos pelos alunos, ressaltando as quantidades de gorduras presentes em cada um, e os benefícios e malefícios que eles trazem ao corpo humano. Dessa forma, os alunos tomarão consciência e conscientizarão os colegas de escola e da comunidade sobre esse assunto.
Ano(s) 6º ao 9º -  Fundamental II
Tempo estimado 
6 aulas
Material necessário 
Artigos de jornal e revista relacionados ao tema (colesterol, gorduras trans e gorduras em geral), livros didáticos (que contenham informações sobre fisiologia humana - sistemas), embalagens de alimentos que os alunos consomem (chocolate, salgadinho, bolachas, balas, etc.), cartolina, papel craft, papel sulfite A4, régua e lápis de cor.
Se a escola possuir um laboratório de informática, os alunos poderão pesquisar figuras relacionadas ao tema para ilustrar os cartazes.

Segue abaixo a sugestão de alguns textos sobre colesterol e gorduras trans que os alunos poderiam consultar. 
Desenvolvimento 
1ª etapa 
Introdução
Em geral, consumimos cada vez mais alimentos industrializados. Vários deles contêm gordura. Estudos científicos atuais mostram que alguns tipos de gorduras são muito prejudiciais à nossa saúde, por isso, é importante alertar os alunos sobre os tipos de alimentos que não devem ser consumidos em excesso. Os estudantes, como consumidores, também precisam aprender a ler os rótulos dos alimentos e reconhecer nas embalagens as substâncias que podem vir a prejudicá-lo. Para trabalhar esse tema em sala de aula, uma boa ideia é sugerir para a turma a elaboração de cartazes e um painel sobre o assunto que poderão ser afixados nos corredores ou em um pátio coberto, de forma que todos na escola possam ter contato com as informações. Os cartazes e o painel serão produzidos após pesquisa e discussão dos conteúdos em sala. Assim, os alunos aprendem a se alimentar de forma correta e poderão transmitir o conhecimento adquirido a outras pessoas.

Os alunos, em duplas, deverão ler e discutir os diferentes artigos sobre o tema, com o propósito de se familiarizarem com o que é dito sobre gorduras na mídia (jornais e revistas). Os alunos deverão buscar nesses artigos as seguintes informações: o que são gorduras, quais os diferentes tipos, o que é gordura trans, o que é colesterol, qual a diferença entre o bom e o mau colesterol, por que a gordura trans faz mal a saúde etc.
2ª etapa 
Nos livros de Biologia (que podem ser os usados em sala de aula ou os indicados na bibliografia), os alunos deverão pesquisar informações teóricas sobre as gorduras (o que são elas e quais as suas funções no corpo humano), sua digestão, como elas passam pelo sistema sanguíneo, onde se depositam preferencialmente e o que podem causar ao organismo.
3ª etapa 
. O objetivo é que eles percebam que esse conteúdo de fisiologia humana tem uma grande relação com o dia-a-dia deles, e que é importante que eles se conheçam para levar uma vida mais saudável. O professor deverá pedir que os alunos tragam na próxima aula embalagens de alimentos que normalmente consomem, para que juntos possam analisá-las.
4ª etapa 
De posse das diferentes embalagens, o professor deverá dividir a sala em grupos (3 ou 4 alunos por grupo) e pedir que eles analisem o teor e o tipo de gordura presentes em cada alimento. Essa análise deverá ser feita por escrito e eles deverão dizer se esse alimento faz bem ou mal para quem o consome. Após a discussão das análises e informações em sala, o professor deverá observar a linguagem e os termos usados pelos alunos na parte escrita, para garantir as informações corretas.
5ª etapa 
Nesta aula serão elaborados os cartazes com as informações teóricas sobre gorduras e o painel com as embalagens e as análises feitas pelos alunos. Os cartazes deverão conter informações relevantes sobre as gorduras e algumas imagens. A elaboração pode ser feita em grupos de 3 ou 4 alunos. O painel poderá ser montado usando o papel craft, as embalagens e análises feitas pelos alunos (cada grupo contribuirá na montagem de uma parte dele). O professor deverá estar atento às informações dos cartazes e a linguagem e imagens usadas para que nenhuma ideia incorreta ou imprecisa seja transmitida.
6ª etapa 
Os estudantes poderão apresentar os cartazes no pátio e também para todas as classes, chamando a atenção para os fatos importantes, como a qualidade do que comem (por meio do painel com as embalagens) e a relação com a saúde (colesterol alto e obesidade entre adolescentes e crianças).

Produto final
Cartazes e painéis sobre como as gorduras agem no organismo e como identificá-las no rótulo dos alimentos industrializados.
Avaliação 
O professor deverá avaliar todo processo do aluno, a pesquisa, os textos elaborados, as análises e o produto final, cartaz e painel da sala. É importante que os alunos se envolvam nas tarefas a serem realizadas e que façam o melhor possível. O professor avaliará o que os alunos aprenderam sobre gorduras e suas funções no corpo humano - benefícios e malefícios - por meio dos textos e análises produzidas, como o envolvimento de cada aluno, com sua participação na execução das tarefas propostas.

Plano de aula 1 - Hábitos saudáveis

Diagnóstico inicial sobre hábitos alimentares saudáveis


Objetivo(s) 
- Conhecer se os alunos relacionam hábitos alimentares com a manutenção da saúde
Conteúdo(s) 
- Alimentação equilibrada
- Hábitos saudáveis
Ano(s)  6º,7º, 8º,9º  Fundamental II
Material necessário 
Cardápio de um adolescente que o professor pode elaborar.
Desenvolvimento 
1ª etapa 
Comente com a turma que essa atividade tem como único fim a discussão sobre hábitos alimentares e servirá para você ter uma noção do que eles já sabem sobre o tema. Para começar a atividade, apresente um cardápio e conte que ele é de um adolescente de 15 anos aos alunos. Esse menu deve apresentar alimentos como embutidos, como salsicha e linguiça, massas, como macarrão e pão, e muita fritura. Conte que esse jovem, apesar de admitir nunca comer frutas, legumes e verduras, defende que “para a pessoa ser saudável, pode comer aquilo que gosta e quer.”
Solicite que os alunos analisem o cardápio e a afirmação do jovem e produzam um pequeno texto explicando se concordam com ele ou não. A atividade deve ser individual e você deve orientá-los a escrever suas ideias da forma que acharem melhor.
Nesse texto, peça que expliquem sua posição e apontem o que julgam poder ocorrer com a saúde desse jovem se continuar a consumir somente isso por um longo período.
Avaliação 
Analise as produções dos alunos: eles consideram que uma dieta balanceada contribui para a manutenção da saúde? Verifique se eles apontam a falta de alguns nutrientes importantes, que ajudam o funcionamento do corpo como, por exemplo, alimentos com fibras. Cheque se conseguem justificar com clareza porque é indicado ter uma alimentação variada e se sinalizam que a possibilidade de carência de nutrientes pode ocasionar no desenvolvimento de doenças, no caso da manutenção desse tipo de cardápio por um longo período.
Saber como eles entendem a relação entre aquilo que se consome e a saúde pode nortear o seu trabalho sobre hábitos saudáveis com os alunos. É preciso que a turma compreenda que a relação do corpo com o meio externo depende também das atitudes cotidianas em busca de uma vida mais equilibrada.